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Sistema de Disposição de Estereis

Sobre Sistema de Disposição de Estéreis

Nas operações de lavra do minério em campo, nem todo o material escavado nas minas é aproveitável economicamente. O material sem valor econômico, que se encontra misturado ao minério e é descartado por meio de processos físicos/mecânicos de separação, ou que necessita ser removido mecanicamente para que possa ser feita a lavra do minério, é denominado “estéril”.

Este material deve, necessariamente, ser disposto de forma adequada no meio ambiente, em áreas licenciadas pelos órgãos ambientais, de maneira a formar as chamadas Pilhas de Disposição de Estéril (PDE).

Regulamentada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a NBR 13029:2017 – Mineração – Elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril em pilha, como consta em seu Escopo (item 1), “(…) especifica os requisitos mínimos para a elaboração e apresentação de projeto de pilha para disposição de estéril gerado por lavra de mina a céu aberto ou de mina subterrânea, visando atender às condições de segurança, operacionalidade, economia e desativação, minimizando os impactos ao meio ambiente.

 

Os requisitos citados compreendem todos os cálculos, relatórios e desenhos técnicos, e demais informações que, como cita a norma, são fundamentais para garantir as condições de segurança e operacionalidade do sistema, bem como as condições para que a estrutura seja desativada e integrada ao meio ambiente, de forma a minimizar os impactos ambientais e sociais, na região de implantação do projeto.

Para o projeto executivo de uma pilha de estéril, além de informações básicas, como geometria, volumetria e vida útil esperada para a pilha, os seguintes estudos devem ser realizados, no mínimo:

  • Estudos locacionais: descrição das opções de locais estudados para receber o material, justificando a escolha feita para o projeto executivo;
  • Caracterização química do estéril: realização de ensaios que atestem a inércia ou atividade química do estéril, para que as medidas cabíveis de proteção (do lençol freático, por exemplo) sejam tomadas;
  • Estudos hidrológicos e hidráulicos: identificar cursos d’água e mapear surgências identificadas no local de implantação do projeto, calcular volumes de precipitações esperados e dimensionar dispositivos de drenagem (canaletas de bermas, descidas d’água, canais periféricos, sistema de drenagem interna, etc.);
  • Estudos sedimentológicos: calcular volumes de sedimentos gerados pela pilha e prever estruturas que contenham o material carreado (sumpsponds, diques, barragens, etc.);
  • Estudos geológico-geotécnicos: realizar mapeamento geológico-geotécnico de superfície, programar investigações de campo, coletar amostras dos materiais (estéril e fundação) e realizar ensaios de laboratório, para a obtenção de parâmetros que possibilitem a realização de análises de estabilidade de seções críticas do maciço da pilha.

Durante e após o término da operação da pilha, deve ser implementado um plano de monitoramento, constando de inspeções visuais regulares, limpeza dos dispositivos de drenagem e contenção de sedimentos, e realização de leituras de instrumentação, que garantam o adequado funcionamento do sistema. Medidas corretivas, como recomposição de erosões e rupturas ocorridas, também devem ser tomadas, de forma a garantir que as condições de segurança, estudadas na fase de projeto, sejam atendidas.

A Geoestável tem equipe multidisciplinar e capacitada para elaborar projetos e estudos de sistemas de disposição de estéreis

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