Barragens de terra e terra-enrocamento nas suas mais variadas aplicações (rejeitos, contenção de sedimentos, geração de energia, reservação de água para abastecimento, irrigação, etc.), pilhas de estéril em mineração, taludes de cava de mineração, de rodovias e de ferrovias são exemplos de estruturas geotécnicas de porte. Inevitavelmente essas estruturas apresentam riscos associados que podem ser baixos ou muito altos.
Entenda-se por risco o produto da probabilidade de falha da estrutura pela amplitude das consequências no caso de a falha ocorrer.
Sistemas de gestão de riscos consistem na aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas de gestão às tarefas de identificação, análise, apreciação, mitigação e controle de riscos. Englobam também a realização de análises custo-benefício das medidas voltadas à redução do risco.
A Geoestável tem implantado com sucesso sistemas de gestão de riscos para estruturas geotécnicas com ênfase em barragens, seguindo a seguinte metodologia básica:
Também é necessário caracterizar a geografia e as condições socioeconômicas da área vulnerável no vale a jusante. Os sistemas de informação geográficos (GIS’s – Geographic Information Systems) têm se mostrado eficientes para gerar mapas de multi-atributos, que podem facilmente ser atualizados. Para caracterizar as condições socioeconômicas da área vulnerável a jusante, são feitos levantamentos e elaborados modelos demográficos e do uso dos terrenos afetados.
Pode-se então calcular o valor das consequências (perda de vidas, danos físicos, destruição de propriedades e infraestruturas, danos ambientais, perda de valor da empresa proprietária, entre outras)